terça-feira, 9 de novembro de 2021

 Quase um ano depois, cá estou eu. Minha Deusa.... 555 mil coisas aconteceram desde que eu decidi sair do armário da Bruxaria... mudei minha forma de trabalhar, agreguei mais intuição na minha exposição das redes sociais. No inicio foi até bem fluido... mas... o trabalho de verdade começou quando eu comecei a olhar mais para dentro.

Comentei antes que servir é um vício. Então a dificuldade foi precisamente aceitar uma espiritualidade só minha, que não pretendesse socorrer ninguém. Não que eu não vá terminar fazendo isso no futuro rsrs o hábito do cachimbo deixa a boca torta. Mas é que antes desse ponto chegar eu não posso ter sido moldada por essa ideia se não eu não descobrirei quem sou.

Qual a minha ritualística pessoal, e por que?

Por que esse ritual e não aquele? E por que não pode ser direcionado para meu prórpio bem estra. Ou simplesmente por conexão com a Fonte Divina?

Evocar a energia de um elemento. Para que? para resolver que problema? É assi que a minha mente vinha funcionando. E percebi que isso me afasta de simplesmente viver a coisa, me conectar com a coisa e me deixar ser preenchida por ela.

Quase um ano depois sinto que estou começando a aceitar os presentes energéticos que a vida me dá sem me perguntar "é pra eu fazer o que com isso?". E estou aos poucos desenhando minha religião, meu processo de religare. Eu finalmente comecei a fazer esse trabalho, de ter uma disciplina clara para mim, mas ao mesmo tempo tão fluida  quanto a ituição pode ser. Ser sistemática em dar espaço para fluir.

esse é o ponto de equilibrio que estou buscando, isso é o que preciso.

nem tão solta que arrisque ficar sem tempo para a Deusa em minha vida

neem tão rígida que acabe descambando para a ritualística vazia, que se preocupa mais com datas do que com vivências.

Acredito que as maiores religiões do mundo começaram com um canalizador ou canalizadora apaixonada, em êxtase. e hoje os seguidores já estão completamente desconectados disso na atuaalidade. é como se na nascente o rio era puro, abundante e cristalino. mas perto da foz ele está quase seco.

Que bizarro, a ultima coisa que quero agora é algo seco, vazio,


Eu quero vida! em anundância!



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