E o que morreu, morreu
A máscara que caiuA expectativa que não se sustentou
O eu que não pode mais ser...
Morreu
E ficou a frustração, a tristezadepois da revolta contra a realidade instaladaMorreuO sonho e o sonhadorO plano e o estrategistaE ficou o vazio
Do vazio, infinitas possibilidades
Zero rigidez, não há força
Mas total liberdade
De costas para o que não existe mais
De frente para o novo
E depois que tudo se acaba
Não há medo da perda
Tudo pode ser
E com uma gota de fé
Tudo pode ser bom
De um jeito inteiramente novo
Uma outra pessoa vivendo uma outra felicidade
Mais autêntica que antes
Até que novamente inadeque-se
Ao rio que move, as pedras que rolam, a Terra que gira
A evolução nunca pára.
Ah o vazio...
Juliana Maia, 24/01/2017
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