No que diz respeito a função energética dos centros vitais
ou chakras, o centro do coração tem uma função fundamental na vida relacional
humana, seja com o planeta seja entre seres humanos. Ele é o mediador
das diversas modalidades energéticas absorvidas pelo campo humano. É também o
processador que transforma força física, desejo, inteligência, intuição,
vocação e espiritualidade em ação; o agir harmonioso que possibilita todos os
seres se auxiliarem e compreenderem mutuamente. Esta força ativa é o amor.
Seis centros vitais: três sutis, acima do coração e três mais
densos abaixo do coração. Todas as funções destes centros são importantes e
complementares. E sempre que agimos de maneira centralizada em somente alguns
deles, acabamos por encontrar desequilíbrio em algum setor de nossas vidas. Não
há inteligência que seja construtiva se não for materializada através do amor.
Não há espiritualidade, intuição, psiquismo que possa ser útil à evolução
individual ou planetária sem a mão caridosa do amor. Claramente o amor –
manifesto através do quarto chakra - coordena e harmoniza o impulso da força
física, cheia de potência e vontade, colocando toda a saúde e a própria
sexualidade a serviço das realizações construtivas pelo benefício da família,
unidade modelo do aprendizado das relações humanas pacíficas e produtivas.
Assim, todas as invenções, construções, relações e religiões
encontram uma porta de manifestação com possibilidades reais de evolução
através do amor, do coração, do chakra cardíaco posicionado no meio do peito,
próximo aos braços que oferecem acolhimento, das mãos que materializam toda
criatividade, destes membros que são símbolo do fazer, do produzir.
Se, por conta de traumas ou de resíduos de uma maneira pouco
sábia e administrar as dores e as emoções, estamos com este centro vital
prejudicado, ou como se diz “fechado”, dificilmente poderemos ser produtivos de
uma maneira harmoniosa na Terra. Nasce de um coração fechado uma maneira
inteiramente distorcida de ver o outro, os recursos naturais, o perdão, a
tolerância, e a própria missão de existência, tornando o indivíduo incapaz de
sentir livremente e reconhecer no outro o amor. E daí se vê pessoas boas,
gentis, brilhantes, ou ainda muito espirituais, sucumbirem a repressão do
medo, que conduz a defesa exagerada, que conduz ao egoísmo ou a deficiência de
autoestima, que por fim conduzem suas ações por meios que naturalmente não os
podem colocar numa posição de amizade e receptividade com a própria vida. E
lhes adoecem, mental, financeira, emocional ou fisicamente.
O amor cura. O caminho de aprendizado do amor livre e
verdadeiro passa pela reorganização do todos os outros centros vitais e suas
funções psíquicas e físicas. É isto mesmo: um caminho, o caminho do coração,
que foi esquecido por nossa humanidade traumatizada com guerras, epidemias,
religiões e nações conduzidas por pessoas igualmente adoecidas. Este caminho
agora precisa ser retomado de uma perspectiva inteligente e autoconsciente,
para nos livrar da autodestruição representada hoje, não somente pelo
terrorismo e pela violência, mas pelo adoecimento interno, pelo crescimento dos
casos de depressão, ansiedade e até suicídio em todo o mundo.
O amor cura.
Vida viva para todos!
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